Qual o lugar da mulher? Se essa pergunta fosse feita a muito tempo atrás, a resposta natural seria em casa, cuidando da família. Hoje, a realidade é bem diferente, elas estão cada vez mais ocupando espaços que antes eram impensáveis, como construção civil, logística e motorista de veículos de grande porte. Essa mudança tem gerado o aumento da demanda de EPI para mulheres.
Mas será que essa percepção é comprovada por números? Em quais áreas as mulheres estão ganhando mais destaque? Como as empresas estão se preparando para essas mudanças? Continue a leitura e descubra todas as respostas!
Mulheres cada vez mais presente
A percepção de que as mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho é real. De acordo com informações do Portal Brasil, elas já são maioria na administração pública e serviços. Nos estados de Roraima e Acre a diferença é mínima, representando 49,6% e 47,2% respectivamente.
Com o aquecimento da economia, o incentivo do governo em algumas áreas e necessidade de contribuir para a renda familiar as mulheres começaram a expandir as áreas de atuação e entrando em novos mercados.
A construção civil, por exemplo, sempre foi uma área “dominada” por homens. Esse quadro está mudando. De acordo com estudo apresentado pelo Sebrae, a quantidade de mulheres com carteira assinada na construção civil saltou de 108.229 em 2006 para quase 250.000 em 2012.
Mas esse não é o único campo em que elas estão ganhando espaço. Você provavelmente já pegou um ônibus dirigido por uma mulher. Na cadeia de suprimentos você costuma ver mulheres operando empilhadeiras, separando e conferindo mercadorias e dirigindo caminhões.
Como as empresas estão se preparando e agindo diante desta realidade?
As empresas estão se preparando
Essa mudança de paradigma tem gerado uma mudança de cultura positiva nas empresas, que estão valorizando não apenas a força física, mas fatores como atenção, comprometimento e desenvolvimento pessoal, itens que as mulheres costumeiramente apresentam mais que os homens.
Algumas empresas começaram a adotar um percentual mínimo de mulheres nas áreas operacionais, visando equilibrar força e atenção em busca de um ambiente mais seguro.
Essas ações aumentam a diversidade cultural da empresa e elimina possíveis preconceitos. Além disso, traz uma visão diferenciada e a colaboração possibilita a melhoria do negócio como um todo.
Adequação de EPI para mulheres
A mudança de cultura não é o único fator no qual a empresa precisa trabalhar. Outro problema comum é encontrar EPI para mulheres. Como a demanda para as áreas operacionais eram prioritariamente masculina, as empresas não produziam números menores de calçados, bem como modelos de óculos, luvas e capacetes para esse público.
Mas, para atender essa demanda, as empresas já estão de olho nesse nicho de mercado e além dos tamanhos ideais, muitas vezes oferecem também personalização, como cores e estampas.
Entre os EPIs mais requisitados estão:
- botas de PVC e de borracha;
- botinas e sapatos de segurança;
- capacetes;
- luvas;
- óculos de segurança;
- abafadores de ruído;
- vestimentas de proteção.
Com a participação feminina cada vez mais ativa, é importante que os fornecedores produzam EPIs para mulheres e as empresas utilizem os equipamentos corretos, sem improvisos. Garantir a segurança dos colaboradores é fundamental para a produtividade e clima organizacional, elevando os resultados da organização.
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