Quando é a hora de trocar a marca do EPI?

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Os equipamentos de proteção individual são imprescindíveis para garantir a segurança dos profissionais no local de trabalho. Mas você, como gestor, sabe quando é a hora de trocar a marca do EPI?

Além de saber usar adequadamente cada equipamento para assegurar a proteção da sua equipe, é fundamental saber detectar quando um EPI não oferece a segurança necessária. Nesse caso, é o momento de mudar e certificar-se de que não haverá nenhum acidente de trabalho.

Confira abaixo algumas dicas que vão ajudá-lo na hora de trocar a marca do EPI da sua empresa.

Analisando os equipamentos

Não há uma norma específica que informe o prazo de validade de um equipamento em uso. Por ser um produto de proteção, a qualquer momento pode acontecer um imprevisto. Assim, o trabalhador poderá efetuar a troca de marca quando perceber que o item está se desgastando mais rápido do que o normal.

Aventais, calçados, luvas e óculos, por exemplo, têm deterioração mais acelerada do que outros EPIs e devem ser checados diariamente para evitar imprevistos. Com uma avaliação visual já é possível perceber sinais de que o item está com sua função prejudicada.

A hora de trocar a marca do EPI

O momento correto para a substituição depende das condições do ambiente de trabalho, exposição a agentes químicos, forma de utilização e, principalmente, da qualidade dos materiais, questões de segurança, proteção e conforto.

Fazer testes de equipamentos de proteção de outros fornecedores é essencial antes de adotar uma nova marca. Lembre-se de que, por mais que a marca garanta segurança, avaliar o produto é importante para não correr riscos.

Além de adquirir itens novos e testar a qualidade do material, é preciso ter a certeza de que a peça oferece proteção e conforto ao colaborador. Trabalhar com luvas ou óculos que não foram bem desenvolvidos, por exemplo, pode ferir e até prejudicar o rendimento da equipe.

Somente implemente uma nova marca de EPI após avaliar bem os produtos, ver as condições de manuseio em cada funcionário, a sua funcionalidade em cada ambiente e a sua exposição aos perigos diários. Importante também avaliar, a estrutura, atendimento, prestação de serviços, treinamentos e assistência técnica do novo fornecedor dos equipamentos. 

Vale mencionar que muitas vezes o barato sai caro. Por isso, na hora de escolher novos EPIs, priorize a qualidade e não apenas o preço. Comprar um equipamento inferior por causa do valor mais baixo pode gerar diversos prejuízos à empresa.

Avaliando o EPI

A primeira avaliação a ser feita é no momento em que o trabalhador coloca as mãos no material. Se perceber que a peça está mais desgastada que o habitual é preciso informar ao supervisor. Não deixe de fazer testes que comparem uma marca com a outra!

Lembre-se de que um bom fornecedor, além de oferecer materiais de qualidade, tem que disponibilizar treinamentos e assistência técnica. Por exemplo, profissionais que necessitam de proteções em altura precisam de peças adequadas e capacitações para trabalharem seguindo as normas. Antes de adotar, verifique se a marca dispões desses cursos. Informe-se quanto ao atendimento e prestação de serviços, também, pois em casos de imprevistos ela precisará arcar com as consequências e justificar as falhas.

Para locais onde são necessárias máscaras de proteção, programas de treinamentos respiratórios precisam estar disponíveis. Assim, ao avaliar o fornecedor do EPI, você pode verificar se ele dispõe desse conhecimento específico.

Uma forma de mensurar se compensa ou não trocar a marca do EPI é usando a calculadora de custo-benefício. Isso pode ajudar na qualificação da marca do equipamento e para estimar a sua durabilidade.

Agora que você já sabe o que avaliar quando optar por outra marca, comece a ajudar seu funcionário a adotar os métodos corretos de utilizar o EPI.

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