Confira a evolução da indústria na fabricação de EPI!

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Equipamento de proteção individual: como esse recurso tornou-se parte do dia a dia dos profissionais nas indústrias e por que a sua utilização é um grande avanço na Segurança do Trabalho? A evolução na indústria de EPIs foi um fator indispensável para que aqueles que atuam em profissões de risco conseguissem exercer as suas tarefas com o máximo de segurança.

Desde a sua invenção, o EPI ganhou espaço em diversas indústrias para aumentar a proteção dos colaboradores, mas foram necessários 35 anos desde a Consolidação das Leis do Trabalho para que esse equipamento se tornasse obrigatório.

Foi a Norma Regulamentadora 6 (ou NR 6) a responsável por instituir o uso do equipamento de proteção individual no Brasil. Quer entender um pouco melhor a história do EPI e o impacto dele na manufatura? Então, confira o guia da evolução na indústria de EPIs. Boa leitura!

Quando surgiu o equipamento de proteção individual?

Determinar exatamente quando e onde surgiu o equipamento de proteção individual é uma tarefa difícil. Os capacetes, por exemplo, são instrumentos de guerra que fazem parte do repertório humano há anos, protegendo soldados nos campos de batalha.

Aventais, luvas e outros equipamentos de proteção individual avançaram de acordo com a necessidade de profissionais específicos — como os soldadores. O principal marco na evolução na indústria de EPIs, porém, foi a Revolução Industrial.

Desde então, os EPIs trouxeram para o mercado duas mudanças importantes: mais qualidade de vida para os trabalhadores e mais produtividade no ambiente de trabalho. É que, com altos riscos ambientais, profissionais estão menos propensos a realizarem as suas tarefas de maneira eficiente. 

A evolução do EPI, portanto, se confunde com a evolução da indústria, tanto na demanda que ela exige quanto na capacidade que tem de produzir equipamentos cada vez mais confiáveis e seguros.

O que regulamenta o EPI no Brasil?

Como mencionamos na introdução deste texto, a legislação que estabelece o uso de EPI é a NR 6. Essa norma classifica o EPI como acessório, equipamento ou uniforme que tem a utilidade de proteger o colaborador contra riscos laborais.

O documento ainda define que tipos de riscos laborais podem ser amenizados com o uso de EPI. Trabalhos que envolvam produtos químicos e chamas ou que incorram em risco de corte ou de escoriações, por exemplo, exigem necessariamente o uso de EPIs para a execução.

Como garantir a eficiência de um equipamento de proteção individual?

Com a expansão do uso de EPI a partir da Revolução Industrial, surgiu também uma necessidade. A de determinar quais equipamentos de proteção individual estão aptos para uso.

No Brasil, essa determinação fica a cargo da Secretária do Trabalho, com o documento específico, chamado de Certificado de Aprovação. Algumas categorias de EPI em especial, como os capacetes, as máscaras PFF, as luvas descartáveis em látex voltadas para o mercado médico/ hospitalar e os cinturões de segurança, passam também pela certificação do INMETRO.

O Certificado de Aprovação foi uma grande evolução na indústria de EPIs normatizando características de segurança que devem ser esperadas de um equipamento no mercado.

Quais os tipos de EPIs mais utilizados na indústria?

Cada setor tem uma demanda diferente por EPIs, mas alguns deles estão presentes com maior frequência nas listas dos profissionais de Segurança do Trabalho. Eles são:

  • luvas;
  • capacetes;
  • mangotes de couro;
  • cinto de segurança;
  • calçados de segurança;
  • aventais;
  • protetores auditivos;
  • óculos de proteção;
  • respirador; e
  • máscara.

Quais as perspectivas para o setor de EPI?

Nos últimos meses, pudemos ver um avanço na produção de EPIs ao redor do mundo. Com a pandemia da COVID-19, a demanda por equipamentos, como máscaras, escudos faciais (face shields), luvas, capotes e outros equipamentos de proteção individual, cresceu drasticamente.

Não foi só a produção de EPI que foi impactada, mas também a sua distribuição. Com o aumento da demanda, fazer com que esses equipamentos de proteção individual pudessem amparar comunidades em todo o Brasil se tornou missão de muitas empresas. Inclusive algumas que não atuam no setor.

Além do esforço de companhias, como a Ambev, para produzir recursos, como álcool em gel, para profissionais de saúde, é notório o trabalho de marcas brasileiras e estrangeiras para produzir e doar máscaras aos profissionais de saúde.

Qual o futuro do EPI?

Pensando além do impacto da COVID-19, podemos antecipar outras tendências importantes na fabricação de EPIs. A impressão 3D é uma delas.

Essa nova tecnologia promete não apenas facilitar a confecção de equipamentos de proteção individual e otimizar a logística de distribuição das peças, mas também trazer avanços em personalização.

O conforto é um fator relevante para que o colaborador possa usufruir de um EPI da maneira correta. Com a impressão 3D, medidas podem ser adaptadas para que ofereçam a melhor performance para cada um dos indivíduos que trabalham em uma organização.

Como universalizar o uso de EPI?

Agora que você já sabe todos os pontos mais importantes da evolução na indústria de EPIs, resta apenas uma pergunta: como as empresas podem universalizar o uso do equipamento de proteção individual?

Para reduzirem o número de acidentes no trabalho, as organizações devem prezar por criar estratégias e capacitar os seus colaboradores na utilização de EPIs. Tanto o treinamento de EPI quanto a conscientização de como as atividades profissionais podem colocar em risco o colaborador são esforços com o potencial de salvar vidas.

A Estratégia Nacional para Redução dos Acidentes de Trabalho, publicada pelo antigo MTE, indica que a taxa de mortalidade por acidentes do trabalho no Brasil tem diminuído desde o início dos anos 2000. Esses resultados estão diretamente ligados a esforços de prevenção de acidentes, como o uso de EPI, e à evolução dos equipamentos de proteção individual disponíveis no mercado.

Garantir que os colaboradores de uma empresa utilizem os EPIs indicados para as suas atividades diariamente ainda é o principal desafio. Por isso, além de fazer a aquisição de EPIs de alta qualidade e com Certificado de Aprovação, uma empresa deve sempre estar atenta para a relação entre os colaboradores e o uso de EPI.

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