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Você sabe por que usar EPIs? Saiba que o uso de equipamentos de proteção individual deve ser considerado o único recurso de proteção apenas quando outros métodos, como os controles de engenharia (uso de máquinas, robôs, equipamentos de proteção coletiva) e controles administrativos (novos procedimentos, regulamentos e códigos de boas práticas), não estão disponíveis ou não atendem à necessidade do processo.
Isso se deve a vários fatores, como a implementação da Norma Regulamentadora (NR) 6, que versa sobre o uso dos itens essenciais para garantir a segurança dos trabalhadores e a eficiência desses dispositivos, entre outros.
Pensando na importância de você saber por que usara EPIs, elaboramos este conteúdo.
Confira!
O que são EPIs?
Os EPIs se tratam de equipamentos desenvolvidos com a finalidade de proteger individualmente cada trabalhador e, assim, prevenir ou mitigar algum perigo que possa afetar a saúde, segurança ou integridade física dos indivíduos. A norma regulamentadora de número 6 é responsável por prever as medidas necessárias para promover um ambiente de trabalho seguro e tranquilo relacionadas ao uso do EPI, além da sua obrigatoriedade.
O empregador tem a obrigação de disponibilizar o EPI adequado para os funcionários, no entanto, é importante entender quais são os riscos inerentes às atividades exercidas, para que essa prática seja feita com eficiência.
Com o intuito de garantir a qualidade do equipamento, todos os itens precisam apresentar o Certificado de Aprovação (CA). Afinal, os equipamentos de proteção sem esse tipo de certificação podem influenciar o desempenho dos dispositivos, bem como elevar as possibilidades de acidentes de trabalho. Além disso, os EPIs devem ser usados ao longo de todo o expediente de trabalho, sempre seguindo todas as regras determinadas pela empresa.
De quem é a responsabilidade sobre o uso de EPIs?
De acordo com a Norma Regulamentadora 6 existem responsabilidades tanto do empregador quanto do empregado, quando o assunto é o uso dos equipamentos de proteção individual.
Entenda melhor a seguir!
Empregador
É obrigação do empregador disponibilizar os equipamentos apropriados conforme os riscos das atividades feitas, além de verificar a aquisição do Certificado de Aprovação e exigir o uso dos itens pelos profissionais ao executar as suas funções. Também, é necessário oferecer um treinamento com as diretrizes adequadas em relação a uso, guarda e conservação dos EPIs. Outro aspecto relevante está ligado à higienização e a substituição dos produtos danificados. Registrar o fornecimento dos equipamentos aos funcionários também é de responsabilidade do empregador.
Empregado
Entre os deveres dos empregados está o de usar os equipamentos de proteção individual disponibilizados, além de conservar e avisar ao empregador caso ocorra qualquer dano ou extravio dos materiais, que os tornem impróprios para o uso. Além disso, os colaborados precisam cumprir todas as orientações e regras apresentadas no treinamento, quanto ao uso correto dos EPIs.
Em relação aos itens danificados ou perdidos, a empresa precisa substituí-los de forma imediata. Isso porque o uso correto vai evitar possíveis transtornos para os funcionários e a organização, além de assegurar que as tarefas sejam feitas com mais eficiência e segurança. Sendo assim, é necessário deixar claro que empregadores e empregados precisam entender a importância do uso dos equipamentos no dia a dia das atividades feitas na empresa.
Quais são os principais métodos de controle no ambiente de trabalho?
Veja os principais exemplos dos métodos de controle que podem ser aplicados no ambiente laboral:
- eliminação: remover fisicamente o perigo/risco;
- substituição: trocar o equipamento visando eliminar o perigo/risco;
- isolamento: afastar as pessoas do perigo (uso de correntes, fiotas ou grades para isolar o ambiente/máquina ou qualquer situação perigosa);
- engenharia: aplicar tecnologia em engenharia para isolamento de ambiente/máquina (uso de sensores de presença em máquinas rotativas, prensas, de corte ou similares para travamento automático no caso de proximidade humana);
- administrativa: respeitar as pausas impostas;
- EPI: desde que não viole as medidas supracitadas, o trabalhador deve usar EPIs específicos para a área na qual atua (apertar um parafuso com uma chave de fenda não permite eliminação, substituição, isolamento ou medida de engenharia para eliminação de riscos na realização da atividade).
Quais os tipos mais comuns de EPIs e para que servem?
Existem alguns EPIs que são mais comuns por serem efetivos em diversos tipos de profissões e atividades desempenhadas.
Conheças os principais!
Abafador de ouvidos
Muitas tarefas profissionais expõem os trabalhadores ao contato frequente com ruídos que, como consequência, podem causar diversos impactos negativos à saúde e a integridade física de cada um. Com a finalidade de minimizar esses problemas, o uso de abafadores é indicada, sendo obrigatório em algumas situações, por exemplo, indústrias e fábricas. O foco desse equipamento é diminuir o contato com o barulho e assegurar melhores condições para a equipe.
Avental ou capote
São indicados para proteger tanto a pele quanto a roupa do trabalhador contra agentes contaminantes.
Botas de segurança
As botas são um dos itens mais comuns quando o assunto é a proteção dos membros inferiores, principalmente os pés e os dedos. Alguns modelos são fabricados com solados antiderrapantes e aderentes ao solo, além de estruturas com proteções de ferro ou aço para impedir esmagamentos em eventual queda de equipamentos.
Capacete de segurança
Outro equipamento de proteção individual bastante usado por vários tipos de profissionais é o capacete de segurança. Isso porque ele pode ser usado em locais com perigo de queda, trabalhos que envolvem correntes elétricas, entre outros. Entre os seus objetivos está o de proteger a cabeça do trabalhador, o mantendo seguro, já que se trata de uma das regiões mais frágeis do corpo, evitando traumatismos e danos mais graves que podem levar à morte.
Luvas de proteção individual
Entre os tipos de EPI, as luvas costumam ser usadas nos mais diversos ambientes laborais, como segmentos de construção civil, área da saúde, nas indústrias, nos açougues, entre outros. Também, podem ser desenvolvidas de vários materiais diferentes, mas independentemente disso, têm a finalidade de proteger as mãos de perfurações, temperaturas altas, cortes, agentes químicos, biológicos e demais.
Óculos de segurança
Servem para proteger os olhos contra faíscas, partículas, respingos de produtos químicos etc. Também, podem ser encontrados no mercado óculos de lentes escuras que asseguram os olhos da radiação solar.
Máscara
A máscara é um dispositivo bastante relevante, devido à sua função de proteger regiões como nariz e boca contra agentes que possam provocar contaminações que se iniciam no sistema respiratório, por exemplo, químicos, biológicos, entre outros. É importante salientar que os materiais e modelos para a confecção das máscaras são variados, que vão depender do grau de proteção que cada atividades exige. Sendo assim, é preciso avaliar os perigos que cada função vai gerar.
Como avaliar o custo do produto?
O custo do produto, geralmente, é um fator determinante no momento da escolha que, dependendo do material, construção e tecnologia usadas, pode variar entre centavos e dezenas de reais. No entanto, também devem ser considerados a vida útil e a manutenção da peça, uma vez que esses fatores podem diluir a diferença de preços várias vezes e, até mesmo, tornar a peça inicialmente mais cara em uma solução mais barata no fim da sua validade de uso.
Algumas luvas parecem vantajosas devido ao seu baixo preço, porém, os materiais não são resistentes ao desgaste. Assim, são substituídas com maior frequência e, por isso, saem mais caras no fim da conta. Além disso, o custo desse equipamento deve considerar gastos associados a casos de lesões, atendimentos médicos, consequências diretas e indiretas para o trabalhador afastado, bem como o tempo de afastamento, processos de contratação e treinamento de novo colaborador.
Quais são as principais etapas do processo de escolha do EPI certo para um trabalho?
Entre as etapas que podem ser usadas ao escolher o EPI ideal para uso dos colaboradores estão:
- análise e avaliação dos riscos que não podem ser evitados por meio de outras abordagens;
- definição das características exigidas, tendo em conta os riscos identificados, incluindo aqueles que ocorrem usando os equipamentos, as exigências relativas ao desempenho da tarefa e do ambiente de trabalho;
- avaliação e comparação das características das opções disponíveis no mercado;
- seleção, testes e treinamento de usuários;
- inspeção e cuidados;
- revisão periódica da escolha dos itens para verificar se os requisitos são cumpridos e/ou se o nível de risco não mudou.
Outra análise importante a ser feita é que, quando selecionado um modelo, devemos identificar sempre os riscos associados ao seu uso, por exemplo: reações alérgicas, irritações de pele por reação a produtos químicos na formulação do polímero ou ao pó adicionado para facilitar a colocação da luva, que seca a pele, por exemplo. Nesses casos, a solução consiste geralmente em mudar o modelo de equipamento.
Agora que você já sabe por que usar EPIs, embora pareça um processo simples, é aconselhável que as empresas procurem sempre uma empresa especializada para executar essa análise, que poderá, então, auxiliar a contratante a escolher a melhor opção de equipamento.
Entendeu a importância dos EPIs na execução das atividades da empresa e por quais motivos é necessário buscar itens de qualidade? Então, aproveite para entrar em contato e conhecer as alternativas oferecidas pela Volk do Brasil.