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O que você sabe sobre conservação de EPI? Adquirir produtos de qualidade para proteger seus colaboradores é apenas uma parte dos esforços de segurança do trabalho de uma empresa. Preservar, higienizar e armazenar de forma apropriada é o que fará com que os equipamentos de proteção individual comprados cumpram com seus papéis e preservem os profissionais durante a realização de suas atividades.
Hoje, vamos mostrar para você 6 dicas para a conservação de EPI que farão com que cada um dos equipamentos dure por muito mais tempo. Confira!
1. Higienize os equipamentos de proteção individual
O primeiro passo para uma boa conservação de EPI é manter esses equipamentos sempre limpos e higienizados. Para saber qual é a forma correta de fazer isso com todos os EPIs da empresa o ideal é entrar em contato com o vendedor ou fabricante. Ele poderá informá-lo com precisão sobre o que se deve fazer para manter cada item limpo.
Boa parte dos equipamentos de proteção individual são laváveis, como os capacetes. O uso de sabão neutro é o mais indicado, mas há alguns produtos específicos que podem ser exigidos para EPIs em particular, como óculos de proteção. Esses produtos vão higienizar a peça e, simultaneamente, protegê-la do desgaste, por isso é uma boa ideia investir na compra deles.
Tenha cuidado na hora de manusear o EPI para lavagem, já que, se derrubados, esses equipamentos podem ter suas integridades comprometidas. Após o procedimento, seque os itens à sombra e nunca os utilize molhados, porque isso pode fazer com que eles mofem.
2. Faça o armazenamento adequado dos EPIs
Saber onde guardar os equipamentos de proteção individual também vai ajudar a preservá-los por muito mais tempo. É que, em alguns ambientes, EPIs estão mais propensos a serem danificados por choque ou contato indevido.
O ideal é evitar espaços onde há muito calor e umidade. Da mesma maneira como acontece quando é feita a higienização do EPI, mantê-lo seco vai evitar a proliferação de micro-organismos que podem causar problemas de saúde na equipe.
Evite armazená-los junto das roupas e itens particulares dos colaboradores. Isso é especialmente importante quando falamos nos EPIs não descartáveis usados no setor alimentício, como as botas de segurança. Isolar os EPIs é fundamental para evitar ocorrências de contaminação cruzada.
3. Treine a equipe para utilização de EPI
O mau uso dos EPIs pode ser bastante prejudicial. Manipulá-los da maneira errada ou utilizá-los para fins que não são os indicados pelo fabricante vai fazer com que fiquem sujeitos a quebras e tenham sua vida útil reduzida. Educar os colaboradores é a principal ação para evitar que esses problemas se tornem rotineiros e onerem o negócio, já que a compra de EPIs é de responsabilidade do empregador.
Ofereça treinamento sobre os equipamentos e as formas de uso deles. Assim, na ausência do técnico de segurança do trabalho ou do supervisor, o colaborador terá informações o suficiente para lidar com os equipamentos de proteção individual que utiliza, higienizá-los e armazená-los da maneira mais apropriada.
Parte desse treinamento deve ser dedicada ao uso ideal dos EPIs, ou seja, à instrução sobre os contextos em que não é adequado usá-los no ambiente de trabalho. Utilizar um equipamento que não é resistente ao calor, por exemplo, em uma situação na qual o contato com fontes dele é iminente oferece risco para o utilizador e compromete a durabilidade e eficiência dos itens.
4. Utilize o procedimento certo em cada EPI
Como mencionamos, para proteger um EPI é preciso limpá-lo do jeito certo para se evitar o desgaste. Abaixo, mostramos o processo de higienização adequado para conservação de alguns dos equipamentos de proteção individual mais populares.
4.1. Protetor auricular
Protetores auriculares e protetores auditivos, quando não descartáveis, precisam ser lavados ao final do dia para a retirada de sujeiras do ambiente e secreções do ouvido. O ideal é que esses equipamentos sequem naturalmente, à sombra, após a aplicação do sabão neutro e de água em abundância.
Procure não danificar os fios do protetor e, sempre que possível, identifique um dos lados do item (direita/esquerda). Assim, infecções de um ouvido não serão transmitidas para o outro.
4.2. Capacetes
Capacetes podem ser higienizados com apenas um pano úmido, ao final de cada dia, para retirar o excesso de sujeira (poeira e similares). Esses itens, como outros da lista, precisam passar por inspeção frequente e, se houver qualquer trinco ou se eles tiverem perdido a fita não devem ser utilizados novamente.
4.3. Luvas, perneiras e mangotes de proteção
Todos esses equipamentos também precisam ser lavados com sabão neutro ao final do dia e deixados para secar à sombra. Mas, além disso, devem passar por inspeção diária. Qualquer estrago, rasgo ou furo deve ser notificado imediatamente e os equipamentos não deverão mais ser usados a partir daí.
4.4. Calçados
Todos os calçados de proteção precisam ser descansados quando o trabalhador não estiver utilizando-os. Assim como acontece com sapatos tradicionais, esse tempo de “respiro” será importante evitar a proliferação de bactérias.
Botas jamais devem ser compartilhadas e, uma vez a cada período (que pode ser de quinze dias ou de um mês, dependendo da atividade realizada com os sapatos) devem ser lavadas e secadas à sombra. Esses itens também devem ser substituídos assim que for notado um rasgo ou furo, por exemplo.
4.5. Óculos de proteção
Os óculos também devem ser lavados ao final de cada jornada de trabalho, preferencialmente com detergente neutro. Ele é mais indicado para tirar as sujeiras típicas desses itens, como as marcas que aparecem nas lentes ao serem manuseadas. Não utilize nenhum tipo de esponja, que poderia causar marcas no equipamento, apenas as próprias mãos. Seque com toalha macia ou papel toalha.
Qualquer rachadura ou embaçamento que não é removido com a lavagem deve ser notificado ao profissional responsável pela entrega de EPI para que ele seja substituído.
5. Troque os EPIs no momento certo
Fazer a troca dos equipamentos de proteção individual é tão importante para a conservação deles quanto qualquer outro dos passos listados aqui. A maioria dos EPIs são trocados pelas empresas de acordo com uma política interna, seguindo o histórico de substituição.
São usadas informações sobre quando e quantos equipamentos foram fornecidos em um intervalo de tempo a fim de estimar a durabilidade média deles para uma atividade ou local.
6. Invista em produtos de qualidade
Por último, não se esqueça de verificar as credenciais do fornecedor de EPI. Equipamentos de qualidade são certificados e testados periodicamente para garantir que são capazes de manter os colaboradores de uma empresa protegidos.
Para uma boa conservação de EPI, o esforço mais importante é encontrar os equipamentos certos, que duram tanto quanto possível e atendem às solicitações do técnico de segurança do trabalho.
Empresas como a Volk do Brasil estão há anos no mercado e oferecem produtos duráveis, que vão simplificar bastante o processo de conservação de EPI. Fale com um de nossos especialistas agora mesmo e peça um orçamento para os equipamentos de proteção individual usados na sua empresa!