5 dicas de como congelar alimentos de forma correta!

congelar alimentos

Compartilhe este post

Congelar alimentos é uma forma prática de preservar a comida, inclusive em ambientes de trabalho, em que várias pessoas fazem suas refeições. Porém, realizar esse processo de forma errada também oferece riscos, como proliferação de microrganismos — ao descongelar e congelar — ou, ainda, perda de texturas e sabores. 

Neste post, confira 5 dicas essenciais para fazer o correto congelamento dos alimentos. Saiba também as vantagens desse processo e os mitos sobre o assunto. Boa leitura! 

Congelar alimentos: como fazer com 5 dicas?  

Em uma empresa, congelar alimentos é um processo importante. Afinal, dependendo da necessidade, uma grande quantidade é comprada, até para alcançar melhores preços. 

Porém, não pode ser consumida em pouco tempo. Sendo assim, congelar alimentos é a melhor opção para preservar a comida, bem como para organizá-la corretamente em freezers e geladeiras para posterior consumo. A seguir, veja 5 dicas para realizar esse processo de forma planejada e segura

1. Saiba qual comida congelar 

Os alimentos mudam algumas de suas características, como textura e sabor, quando descongelados, bem como podem ficar sujeitos a estragar. Por isso, não é recomendado congelar alguns deles. Por exemplo, frutas com muita água, como melancia. Além disso, é necessário tirar casca e caroço das que tiverem. 

Outro aspecto essencial é usar bons equipamentos na hora de manipular os alimentos. Isso significa ter utensílios adequados para o cozimento e mantê-los limpos, como no caso das tábuas de carne. 

Além disso, quando se está trabalhando com alimentos consumidos por outras pessoas, é essencial usar equipamentos de proteção, como luvas específicas

2. Preste atenção à temperatura 

Na hora de congelar os alimentos, é necessário prestar atenção à temperatura; por exemplo, se estão frescos ou cozidos. No caso de comidas cozidas e fritas, ainda quentes, elas podem ir ao freezer. 

Aliás, quanto mais exposta, “esperando esfriar”, maior a chance de contaminação com algum microrganismo, que pode se proliferar depois. 

3. Use embalagens corretas 

Não basta escolher os alimentos corretos. Também é preciso saber quais embalagens usar, a fim de que a comida realmente fique preservada. 

Por exemplo, embalagens de plástico podem ser boas escolhas. Elas têm tamanhos variados, o que ajuda a separar os alimentos em porções adequadas ao consumo. Além disso, podem ser lacradas a vácuo, por meio de uma máquina seladora. Dessa forma, os ingredientes ficam bem isolados e podem durar mais. 

Nesse caso, alguns modelos que podem ser usados são: 

  • embalagens atóxicas com polietileno; 
  • embalagens atóxicas com polipropileno; 
  • embalagens de EVA (por serem resistentes); 
  • embalagens de nylon, adequadas para líquidos. 

Além disso, é preciso cuidado na hora da escolha: as embalagens precisam ter tamanhos adequados e serem resistentes o suficiente aos alimentos que vão comportar. Também é essencial garantir que seja BPA free, ou seja, livres do composto bisfenol, que faz mal à saúde. 

4. Armazene em um local apropriado 

O armazenamento é um dos quesitos mais importantes, já que são os freezers e as geladeiras que vão garantir o resfriamento necessário para preservar os alimentos. 

Por isso, eles precisam ter qualidade e bom isolamento, bem como ser regulados na temperatura correta. Assim, se no refeitório há algum equipamento já antigo, que não funciona bem, não tem bom isolamento ou não conta com muito espaço, pode ser necessário trocá-lo. Afinal, não se pode colocar todos os alimentos apertados em um pequeno compartimento. 

Pelo contrário, eles devem ficar bem organizados. Por exemplo, carnes devem ser localizadas em áreas mais frias. Os outros alimentos podem ser localizados em compartimentos menos frios. Aliás, é interessante saber a temperatura de cada espaço a fim de manter cada embalagem no melhor lugar, para cada tipo de comida. 

5. Defina o prazo de validade 

Alimentos gelados duram mais que os frescos, mas não tanto assim. Por isso, quem os seleciona para congelar precisa entender o tempo máximo. Dessa forma, é possível definir um prazo de validade, que deve ser estampado na embalagem. Por exemplo, alguns períodos aproximados são: 

  • carnes cruas: cerca de 12 meses;
  • carnes cozidas: de 3 a 6 meses; 
  • massas: cerca de 3 meses; 
  • legumes e frutas: de 3 a 6 meses;
  • lácteos: cerca de 6 meses. 

Quais são os mitos e verdades sobre congelar alimentos? 

O congelamento de comida é um tema com muitos mitos, mas é importante conhecê-los para saber o que é ou não é verdade, bem como entender as vantagens desse processo. A seguir, confira alguns deles! 

Alimentos congelados são ruins 

Comida industrializada e congelada pode ter componentes que não fazem bem à saúde, como aditivos e estabilizantes. Porém, quando se congelam alimentos de forma mais natural, é possível obter refeições saudáveis e práticas. 

Comida congelada não tem nutrientes 

O congelamento consegue manter as propriedades dos alimentos e evitar a proliferação de microrganismos. Com isso, podem ser consumidos nas refeições, mesmo não sendo mais frescos. 

Alimentos congelados não estragam 

Apesar de durar mais, a comida congelada também estraga. Por isso, é essencial conhecer o que pode ser congelado, bem como quanto tempo dura no freezer. Dessa forma, é possível planejar seu consumo, evitando ter que jogar fora depois. 

Sabendo dos mitos, podemos compreender também as vantagens de congelar os alimentos:

  • economia: é possível poupar muitos gastos, pois os alimentos no freezer podem ser aproveitados, o que evita compras constantes;
  • aproveitamento: o desperdício de comida pode ser um problema para as empresas. Assim, com o congelamento, os alimentos não são jogados fora em grandes quantidades;
  • variedade: como há muitos alimentos que podem ser congelados, fica mais fácil conseguir variar os cardápios. Dessa forma, em um refeitório, é possível criar refeições balanceadas em valor nutricional. 

Congelar alimentos é um processo excelente para evitar desperdícios, economizar e organizar uma grande quantidade de alimentos em porções que podem ser consumidas posteriormente. Porém, é preciso seguir uma série de cuidados, já que alguns produtos podem ser muito frágeis. Assim, seguir nossas 5 dicas é essencial para escolher bem as embalagens, armazená-las em local adequado e garantir que a comida dure bastante tempo. 

Gostou do nosso post? Siga a gente no Instagram, Facebook, LinkedIn e YouTube para conferir muitos outros conteúdos! 

Inscreva-se em nossa Newsletter

Cadastre-se para receber notícias sobre Segurança e Saúde no Trabalho.
É GRÁTIS!

Mais Posts