Qual a diferença entre matriz de risco e inventário de risco? Entenda

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A nova NR 01, que versa a respeito do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, trouxe consigo algumas novidades, por exemplo, a implementação do inventário de riscos no PGR. Assim como ocorre com várias mudanças, é comum que os responsáveis tenham algumas dúvidas, principalmente sobre as diferenças desse documento em relação à matriz de risco.

Para mostrar que esses dois conceitos não são a mesma coisa, elaboramos este conteúdo para explicar seus significados, diferenças e como elaborá-los de forma eficiente. Então, continue a sua leitura para esclarecer os principais pontos sobre o assunto!

O que é matriz de risco?

É uma ferramenta usada na gestão de riscos, com a finalidade de estabelecer os riscos em acidentes de trabalho, em negócios, entre outros. É uma representação da probabilidade de acontecer um evento, alinhando essa possibilidade com a consequência causada caso esse evento aconteça.

O que é inventário de risco?

Trata-se de um documento estratégico e obrigatório no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que permite que a empresa identifique todos os riscos existentes nas atividades laborais, como biológicos, químicos, físicos, ambientais etc.

Apresenta um caráter preventivo e tem a finalidade de registrar esses riscos para que, em um período futuro, sejam empregadas práticas que os minimizem.

Quais as principais diferenças entre eles?

Entre suas principais diferenças está a de que a matriz de risco é usada para definir o nível do risco e dar preferência àqueles mais relevantes e que devem ter o controle priorizado. Já o inventário de risco é aplicado para elencar todos os riscos presentes no local de trabalho, sendo obrigatória a sua presença no PGR.

Como é a elaboração de cada um desses documentos?

Existem alguns aspectos que não podem faltar na elaboração desses documentos. Veja quais são!

Matriz de risco

Seu resultado é representado pela classificação do risco, de acordo com uma escala que pode ser qualitativa ou semiquantitativa.

Nas qualitativas, é feita a atribuição de classes de risco, com a associação entre a probabilidade de ocorrência de um evento combinado e a sua consequência potencial. No caso da semiquantitativa, são elaboradas por meio da atribuição de peso a classes de probabilidade e de consequência, aplicando valores a essas combinações.

Inventário de risco

O inventário de risco precisa contemplar os seguintes dados:

  • atribuição dos processos e ambientes de trabalho;
  • caracterização de perigos e eventuais agravos ou lesões à saúde dos colaboradores, com o apontamento das fontes ou circunstâncias, descrição dos riscos ocasionados pelos perigos, indicação dos grupos de funcionários submetidos aos riscos e elaboração de ações de prevenção empregadas;
  • informações sobre a análise preliminar ou o acompanhamento das exposições a agentes biológicos, físicos e químicos, bem como os resultados da avaliação ergonômica de acordo com a NR 17;
  • avaliação dos riscos, abrangendo a classificação para fins de desenvolvimento do plano de ação;
  • critérios usados para a avaliação dos riscos e tomadas de decisões.

É fundamental que esse inventário se mantenha atualizado. Assim, caso ocorram alterações nas atividades da empresa, o documento deve ser revisto e se manter em conformidade com a situação atual.

Após essa classificação, é elaborado o Plano de Ação, em que vão constar os riscos que serão trabalhados, as práticas preventivas e os cronogramas de execução.

Agora que você entende as principais diferenças entre matriz de risco e inventário de risco e sabe para que eles servem, é importante estar atento quanto à implementação desses documentos. Isso é essencial para se manter adequado ao PGR e proporcionar um ambiente laboral seguro para os trabalhadores.

Este artigo foi útil para você? Então, aproveite para deixar aqui o seu comentário e compartilhar sua opinião sobre o tema!

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