Que tal ouvir esse artigo? Experimente no player abaixo!
A gestão de riscos se caracteriza pela realização de ações planejadas — preventivas, corretivas ou preditivas — e não-planejadas — imediatas. Todas elas dependem da natureza da função de trabalho e das ameaças observadas no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA).
Muito importante no dia a dia de uma indústria, ela deve ser realizada por uma equipe especializada e com componentes variados, incluindo as áreas de manutenção técnica, engenharia, medicina, entre outras. Acompanhe o post e veja como fazer a gestão de riscos no seu negócio!
Entenda a importância da gestão de riscos
Uma boa gestão de riscos é a base de um programa de Segurança no Trabalho. A partir de ações sistemáticas de acompanhamento, é possível predizer as condições de trabalho, prever falhas e corrigir defeitos, a fim de evitar que problemas se tornem repetitivos ou assumam proporções maiores.
Dessa forma, não só o funcionário tem sua integridade física protegida, já que as chances de acidentes de trabalho diminuem bastante, como toda a rotina profissional se torna mais produtiva. Para tanto, é preciso reunir dados, estudar relatórios, definir uma sequência de medidas e a periodicidade das inspeções.
Veja como fazer uma gestão de riscos eficiente
A gestão de riscos se divide em ações planejadas e não-planejadas. O primeiro grupo difere do segundo pois envolve medidas realizadas no intervalo de produção industrial. Isto é, com equipamentos e máquinas desligados e ambiente desocupado.
A ação não-planejada, por sua vez, serve para lidar com as consequências de uma falha. Os agentes causadores podem ser três:
- meios operacionais: envolvem máquinas, equipamentos, instrumentos e fatores ambientais;
- processos: se referem às diversas etapas e aos procedimentos operacionais;
- pessoas: os trabalhadores, tanto em relação à sua atuação individual como à interação com o setor.
Ações imediatas
As ações imediatas são realizadas logo após uma falha no funcionamento de equipamentos ou em decorrência da atuação inadequada do profissional. Ela serve para amenizar as consequências do problema e interromper a causa do defeito rapidamente. São exemplos:
- enviar um produto que ficou faltando no pedido, após reclamação do cliente;
- prestar socorro após um acidente de trabalho;
- desligar máquinas com funcionamento incorreto;
- fechar válvulas de recipientes com vazamento etc.
Também chamadas de corretivas não-planejadas, elas são essenciais para que o problema não se torne maior. No entanto, o ideal é que não sejam necessárias, pois uma gestão de riscos eficiente deve ser capaz de diminuir a incidência desse tipo de ação.
Ações corretivas
As tarefas corretivas partem de uma falha identificada em outro momento. Isso significa que, normalmente, são realizadas após uma ação imediata. Depois de tomar as providências para interromper o problema, deve-se identificar a causa do defeito. Em seguida, agir para solucioná-lo, como ao:
- acertar a regulagem de peças;
- promover determinado treinamento para os colaboradores;
- otimizar uma etapa do processo operacional;
- contratar um serviço de manutenção regular etc.
O conjunto de medidas de correção é fundamental para que uma falha não ocorra novamente. É a partir dele que são elaboradas as ações de caráter preventivo e preditivo, de modo que não seja necessária uma nova intervenção corretiva.
Ações preventivas
As ações preventivas são as que diminuem ou eliminam riscos, antes que falhas aconteçam. Ou seja, visam a prevenir problemas no procedimento de operação ou até mesmo evitar acidentes de trabalho. Basicamente, são vistorias para identificar necessidades de correção, incluindo:
- inspecionar periodicamente as máquinas;
- substituir peças ao fim da vida útil;
- fornecer Equipamentos de Proteção Individual (EPIs);
- atualizar programas de capacitação de funcionários;
- trocar EPIs com Certificado de Aprovação (CA) próximos da data de expiração;
- lubrificar regularmente as engrenagens;
- calibrar e aferir instrumentos etc.
De forma geral, as ações preventivas são sistemáticas e seguem um cronograma de intervenção, seja por orientação do fabricante, seja por observação de índices de funcionamento dispostos em relatórios. Podem levar em conta prazos de validade, unidades de calendário (dias, semanas) ou extensão do funcionamento (quantidade de horas em atividade, quilômetros rodados etc).
Ações preditivas
As ações preditivas são as que identificam as reais condições de funcionamento de máquinas e instrumentos. Servem para coleta de dados que, futuramente, poderão contribuir para revisão do cronograma de prevenção. Também envolvem a realização de exames periódicos para verificar as condições de saúde dos trabalhadores. Veja:
- desmontar equipamentos para vistoriar seu interior;
- medir a temperatura e a vibração de peças;
- vistoriar as condições físicas e químicas de determinado item;
- realizar testes para certificar a eficiência de máquinas;
- submeter os trabalhadores a exames periódicos de saúde, de acordo com o que é indicado no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)etc.
Todos os indicadores reunidos a partir de ações preditivas servem para modificar parâmetros de manutenção de componentes, para ajustar o corpo de funcionários e para auxiliar no planejamento de decisões futuras. Elas predizem o restante da vida útil de um equipamento e a necessidade de intervenção na atuação do profissional.
Saiba as vantagens de fazer uma gestão de riscos
Como você viu, a gestão de riscos ambientais, processuais e humanos é sistemática e envolve a participação de profissionais com conhecimentos variados. Apesar de ser uma iniciativa complexa, as ações descritas anteriormente trazem vantagens significativas para a rotina de trabalho. Veja algumas!
Eficiência no trabalho
Máquinas em perfeito estado, equipamentos funcionando adequadamente, profissionais capacitados e seguros — tudo isso impacta diretamente na eficiência de processos operacionais. Não apenas por otimizar procedimentos, mas também por diminuir o número de episódios em que a produção para devido a defeitos ou erros.
Controle de custos
Todo o planejamento de ações corretivas, preventivas e preditivas contribui para minimizar falhas que poderiam levar à troca de máquinas ou à reforma do local. Além disso, a gestão de riscos ajuda a evitar acidentes de trabalho, o que é sinônimo de evitar indenizações e afastamentos de funcionários.
Conformidade com a lei
Por último, as tarefas de manutenção fazem parte das legislações da Segurança no Trabalho. A não-conformidade com regulamentações federais, estaduais e locais pode levar ao pagamento de multas, suspensão das atividades da empresa, interdição do local, entre outras consequências legais.
Agora que você sabe tudo sobre o assunto, está na hora de começar a investir nesse importante aspecto do seu negócio! Precisando de ajuda? A Volk do Brasil é especialista no segmento de Segurança no Trabalho e tem representantes espalhados por todo o Brasil. Nada melhor do que o auxílio de profissionais para fazer a gestão de riscos.
Então, entre em contato conosco! Conheça nossos serviços e produtos e comece hoje mesmo a otimizar a segurança da sua empresa!
Conheça também o aplicativo TATI —Tecnologia Acessível para o Trabalho Seguro e Inteligente e saiba como ele pode auxiliar o seu dia-a-dia na gestão de riscos, criando e administrando eventos, consultando Certificados de Aprovação (CAs) de EPIs e as principais normas de Segurança no Trabalho.