7 Dicas Essenciais Sobre As Vestimentas De Proteção

Compartilhe este post

As vestimentas ou roupas de proteção, são Equipamentos de Proteção Individual – EPIs, utilizados por vários tipos de profissionais. Comumente, são adquiridas para a execução de funções nas quais o corpo do colaborador pode ser prejudicado ao entrar em contato com material tóxico, eletrizado ou cortante dependendo do modelo. Ainda, aparecem em situações de uso nas quais é necessário proteger o trabalhador do frio, da chuva ou de outras condições externas que podem afetar o desempenho.

Com este guia completo, entenda mais sobre como esse EPI funciona, quais benefícios oferece e por que você deve prestar muita atenção antes de adquiri-lo.

O que é vestimenta de proteção?

A vestimenta ou roupa de proteção é um equipamento de proteção individual que se pode vestir, a fim de cobrir a maior parte do corpo e não se expor a risco químico, físico ou biológico durante a execução de uma tarefa. Diferentemente do uniforme, a vestimenta de proteção é um EPI, ou seja, é regulamentada pelas mesmas normas e regimentos que outros equipamentos da categoria e deve oferecer Certificado de Aprovação.

Qual tipo de profissional usa vestimenta de proteção?

Eletricistas, funcionários da construção civil, da indústria alimentícia e automotiva são apenas algumas das pessoas que precisam usar vestimentas de proteção em seu dia a dia. Qualquer profissional em ambiente que pode oferecer risco para os membros devido à exposição é um candidato ao uso da vestimenta de proteção.

Quais são os tipos de vestimentas de proteção?

Os principais tipos de vestimenta de proteção encontrados no mercado de EPIs são:

  • macacões de proteção;
  • jaqueta e calças térmicas;
  • camisa e calças resistentes a corte;
  • vestimentas de proteção contra alta temperatura;
  • uniforme para eletricista;
  • batas;
  • aventais.

Quais são as dicas essenciais sobre as vestimentas de proteção

Conheça, agora, algumas informações importantes sobre esses equipamentos de proteção individual.

1. Escolha um material compatível com a função

Cada segmento exige uma roupa de proteção distinta. Quem trabalha em laboratório químico ou com eletricidade tem necessidades diferentes e precisa de medidas de segurança especiais, para que a sua rotina de trabalho seja protegida.

Por causa disso, vários tipos de proteção são oferecidos por vestimentas. Aqui estão alguns deles!

Risco químico e biológico

Vestimentas contra riscos químicos e biológicos impedem o contato com partículas e substâncias perigosas, assim, protegem a roupa e a pele do indivíduo. Elas atuam como barreira e, em alguns casos, são feitas de tecido antibacteriano, para aumentar a proteção do usuário.

Agressões térmicas

Quem trabalha próximo ao calor enfrenta um risco em particular. As vestimentas indicadas devem proteger de chamas e respingos e serem feitas com material que evita que o fogo se espalhe pela roupa. No frio, roupas térmicas também são necessárias. Quem trabalha em frigoríficos, por exemplo, deve estar protegido para passar longos períodos em ambientes com temperaturas reduzidas.

Riscos elétricos

Roupas que protegem do choque elétrico e que sinalizam a presença de profissionais são diferentes daquelas que são usadas em outras áreas de risco. Elas precisam evitar que correntes se espalhem e devem ser isolantes.

Riscos mecânicos

Vestimentas que protegem contra agentes mecânicos, especialmente contra cortes, em indústrias do vidro, alimentícia, metalmecânica e outros.

2. Verifique o tamanho do profissional

Como acontece com as nossas próprias roupas, o tamanho importa. Na hora de adquirir esse EPI, é preciso conhecer as medidas dos seus profissionais, a fim de adquirir a vestimenta certa. Um equipamento de proteção individual muito grande ou pequeno vai causar desconforto quando o funcionário precisar se movimentar e isso pode colocá-lo em risco.

Se há a necessidade de sair de perto de uma situação de perigo rapidamente, uma roupa no tamanho inadequado pode impedir que isso aconteça. Da mesma forma, as botas que complementam o uniforme de trabalho e os aventais usados pelos trabalhadores da sua empresa devem sempre oferecer conforto e facilidade de movimento.

3. Forneça vestimentas de proteção diferentes para atividades distintas

Cada roupa de proteção tem um uso específico. Ou seja, se um mesmo colaborador lida com situações diferentes nas quais está sob riscos distintos, ele precisa ter um equipamento de proteção individual adequado para cada uma delas. Roupas que protegem contra gases, líquidos, respingos e partículas, por exemplo, não são adequadas para a proteção no contato com redes elétricas, portanto, devem ser substituídas se o colaborador mudar de função.

O ideal é trabalhar lado a lado com um técnico de segurança do trabalho, para mapear o ambiente de negócios e entender quais são os riscos que seus colaboradores correm. Ele identificará situações nas quais o uso de roupas de proteção é necessário, de qual material elas devem ser feitas e quais colaboradores precisam delas.

4. Evite substituir as vestimentas por outros EPIs

Não é porque uma roupa se parece com outra que elas são iguais. Ao adquirir o equipamento de proteção, você deve saber para qual tipo de uso ele é recomendado, com qual material é feito e qual nível de proteção oferece. Afinal, não é porque um material é semelhante ao outro que ele tem a mesma função e falhar ao averiguar isso pode causar grandes problemas para os profissionais da sua empresa.

Roupas de proteção química, por exemplo, apresentam muitas variações. Elas vão do tipo 1 ao 6, com nível de proteção decrescente. Embora possam ser parecidas em forma e função, as do tipo 1 protegem até contra gases tóxicos, enquanto as do tipo 6 só são capazes de evitar respingos de produtos químicos. Fique atento ao escolher uma roupa de proteção e não se deixe enganar!

5. Não use vestimentas de proteção danificadas

Qualquer dano em uma roupa de proteção significa risco para o funcionário. Rasgos, perfurações e até uma costura soltando podem colocar o seu colaborador em perigo. Por isso, antes de usar uma vestimenta de proteção, é preciso fazer uma inspeção nela.

É responsabilidade do empregador substituir EPIs danificados, mas o contratado deve informá-lo a respeito de danos no equipamento. Por isso, treinamento e uma boa comunicação entre as duas partes são fundamentais para garantir a segurança no ambiente de trabalho.

6. Atente-se ao prazo de validade desse EPI

Sabia que vestimentas de proteção têm prazo de validade? Pois é, algumas delas só podem ser usadas pelos profissionais por um curto período e precisam ser substituídas periodicamente. Pense, por exemplo, em vestimentas de proteção contra produtos químicos.

Feitas para evitar o contato com partículas sólidas e respingos líquidos, elas estão sujeitas à norma ISO 16602:2007. Dentre suas especificações, temos a necessidade de estocagem correta para a utilização e um prazo de validade de três anos.

Elas não devem ser cedidas aos colaboradores após esse período, pois podem apresentar risco para o trabalho deles. Em determinadas situações, como as de contato com óleos pesados, calor excessivo ou risco mecânico, a validade também pode ser comprometida e os equipamentos exigirão substituição antes do prazo.

7. Siga sempre as instruções do fabricante

Não se esqueça de sempre cumprir as instruções dadas pelo fabricante. O manual de uso das vestimentas de proteção sempre indicará quanto tempo elas duram, quais procedimentos garantem que ainda estão apropriadas para o uso no ambiente de trabalho e como protegê-las a longo prazo.

Trabalhos que oferecem riscos exigem o uso de vestimentas de proteção. Elas devem ser adequadas à atividade realizada e precisam ser fornecidas pelo contratante. EPIs de qualidade duram mais tempo, aumentam os níveis de segurança no ambiente de trabalho e são um investimento para o negócio.

Quais são os cuidados ao escolher o fornecedor de vestimentas de proteção?

Como o equipamento de proteção individual deve seguir algumas regras para ser comercializado no Brasil, é preciso ter completa confiança no fornecedor de EPI da sua empresa. Antes de comprar vestimentas ou roupas de proteção, se atente às seguintes dicas.

Avalie a qualidade dos produtos

O primeiro passo para encontrar o fornecedor de EPI certo é verificar a qualidade do produto que ele oferece. Se você não entende muito de EPI e tem dúvidas sobre o que conferir nos equipamentos de proteção, atente-se aos seguintes pontos:

  • qualidade do material;
  • qualidade do acabamento;
  • custo-benefício da peça;
  • recomendações do mercado.

Testar os EPIs também é uma ótima maneira de aferir a qualidade deles. Siga sempre a recomendação do técnico de segurança do trabalho. Ele poderá verificar se os seus equipamentos de proteção individual são de boa qualidade ou não, além de recomendar peças específicas para melhor atender às suas necessidades em relação a roupas de proteção.

Atente-se às certificações de segurança

Quem começa a aprender sobre EPI logo fica sabendo de uma coisa: os equipamentos devem seguir normas regulamentadas definidas pelo governo e apresentar documentos que comprovem isso.

Por isso, existe o Certificado de Aprovação. Verificar se a empresa que fornece o EPI segue todas as regras é fundamental para determinar se vale a pena fazer negócio. Afinal, em uma fiscalização, a sua empresa terá que apresentar os certificados e as documentações relativas ao equipamento de proteção individual.

Examine o atendimento e o suporte técnico

Por último, certamente, você vai querer ter um relacionamento de confiança e parceria com o seu fornecedor de EPI. Portanto, é hora de avaliar se o atendimento que ele oferece está de acordo com o que a sua empresa espera. Verifique a pontualidade nas entregas, embalagens e organização. Tudo isso conta para mostrar que o seu fornecedor é um bom parceiro de negócios.

Também, preste atenção em como o seu fornecedor de EPI atende a outros clientes. Ouça o depoimento de amigos que trabalham na sua área e solicite recomendações. Elas poderão ajudá-lo a se decidir entre dois fornecedores que atendem a sua área.

Como escolher a vestimenta de proteção adequada?

Existem algumas práticas que devem ser observadas ao escolher a vestimenta de proteção adequada.

Conheça as principais a seguir!

Procure por informações sobre o ambiente de trabalho e as atividades exercidas

Nesse caso, é preciso averiguar temperatura, tempo de exposição aos riscos, presença de ruídos e demais agentes que possam provocar acidentes ou doenças do trabalho. Também, é preciso considerar os casos nos quais o funcionário executa várias atividades, cada uma delas ligada a um risco diferente. É necessário disponibilizar os EPIs adequados para cada função ou tentar adaptar um que atenda a todos os riscos.

Ateste que o EPI sirva para cada colaborador

Cada profissional tem suas próprias características, então, o equipamento de proteção precisa ser alinhado com elas. Isso ocorre pelo fato de que o tamanho inadequado pode trazer uma série de problemas, como falta de segurança, redução da produtividade e aumento dos riscos de acidentes.

Confira a procedência dos EPIs

Adquirir EPIs de qualquer lugar, sem conhecer melhor o fabricante é um grande erro. Por esse motivo, é essencial conhecer a procedência dos itens. Para isso, você pode fazer uma pesquisa de mercado minuciosa e procurar por referências.

Sempre escolha por fornecedores que vendam equipamentos certificados, de acordo com o estabelecido pela NR6. Isso porque a certificação é responsável por garantir que o material tem qualidade e funciona corretamente.

Verifique as características do EPI

As características dos itens também devem ser consideradas. Veja os principais pontos que devem ser observados:

  • não provocar riscos adicionais: o EPI não pode restringir os movimentos ou o campo de visão do colaborador e nem provocar nenhum tipo de risco adicional;
  • ser simples de manipular: a simplicidade de manuseio é um critério importante para sua aceitação e uso adequado;
  • ser regulável ou ajustável: o EPI deve permitir a regulagem e, assim, evitar desconforto ou evitar que se solte durante a realização das atividades, sempre respeitando as condições fisiológicas e anatômicas do profissional.

Observe a qualidade

Após identificar quais são os EPIs necessários no local de trabalho, também é necessário fazer uma pesquisa de mercado para identificar onde materiais de qualidade podem ser encontrados. Nesse momento, todo cuidado é pouco, já que optar pelo mais barato pode não ser a melhor escolha. O ideal é considerar o custo-benefício.

É preciso ter em mente que um EPI de qualidade é aquele que realmente consegue proteger o trabalhador, que não gere riscos e que seja durável, resistente e confortável, contribuindo para o bom desempenho e segurança dos funcionários.

Faça avaliações frequentes

Outra dica importante é fazer um monitoramento frequente para verificar a eficácia dos equipamentos de proteção individual. Ao fazer a análise e detectar que eles não garantem a devida proteção, é preciso trocá-los quanto antes. Outra prática fundamental é treinar os trabalhadores para uso e descarte correto dos itens. Afinal, se as ações apresentadas não forem cumpridas adequadamente, colocam em risco a saúde de todos os integrantes da equipe.

A Volk do Brasil comercializa roupa de proteção química e vestimenta de resistência a cortes para empresas de diversas áreas de atuação. Elas cumprem tanto as orientações de segurança do Ministério do Trabalho quanto as normas estabelecidas e oferecem grande durabilidade e performance.

Procure um de nossos consultores para adquirir vestimentas de proteção que realmente mantêm seus funcionários longe do perigo. Para isso, fale com a Volk do Brasil agora mesmo!

Inscreva-se em nossa Newsletter

Cadastre-se para receber notícias sobre Segurança e Saúde no Trabalho.
É GRÁTIS!

Mais Posts